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Título: Persépolis

Autor: Marjane Satrapi

Editora: Bertrand

 

Resumo da obra (sem o desenlace):

Persépolis é uma banda desenhada francesa autobiográfica de Marjane Satrapi que retrata a sua infância até aos seus primeiros anos de vida adulta no Irão, durante e após a revolução Islâmica. As personagens principais desta novela gráfica são Ebi Satrapi (o pai), Taji Satrapi (a mãe), a avó de Marjane, o tio Anoosh e Deus, personagem fistícia, que surge em certos capítulos para dialogar com Marjane.

O livro começa por apresentar a protagonista de dez anos (1980) e, a partir daí, a sua história e a sua experiência como mulher durante a revolução Islâmica no Irão. A obra retrata o impacto da guerra e do extremismo religioso sobre os iranianos, principalmente as mulheres. Desde muito jovem, Marjane interessou-se por diversos temas políticos e filosóficos. Aprendeu bastante com os seus pais. Numa vida quotidiana, onde os bombardeamentos iraquianos são muitos, mulheres e raparigas são obrigadas a usar o véu e até a música rock é ilegal. Os pais de Marjane tomam uma decisão díficil, contudo importante para o futuro da filha: Marjane emigra para um país da Europa.

Breve apreciação crítica à obra:

Durante a leitura desta obra autobiográfica, consegui entender a personalidade de Marjane. Ela é uma rapariga madura para a sua idade, inteligente e culta.

Gostei dos desenhos e da linguagem que a autora usou. Os desenhos são bastante originais e criativos e, em termos da linguagem, reconheci que a autora usou frequentemente recursos expressivos como o eufemismo, a hipérbole e a ironia.

Em geral, gostei bastante do livro, pois transmite uma mensagem inspiradora e também porque a história de vida da autora é muito interessante.

É sempre bom expandir o nosso conhecimento e aprender sobre assuntos mundiais.

 

O objeto ilustrativo do livro que eu selecionei é um lenço (o véu). Muitas pessoas interpretam mal o uso do véu. Inicialmente, o véu servia para proteger uma mulher e não para a oprimir, mas, com o extremismo religioso, a ideia do véu mudou muito. As mulheres são julgadas e criticadas se não usarem o véu mesmo sem acreditar na religião.

 

Emília Batista, 9º A

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