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Título: Os Livros que devoraram o meu Pai

Autor: Afonso Cruz

Editora: Editorial Caminho

 

“Porque um homem é feito de histórias, não é de adê-énes e músculos e ossos. Histórias.”
Resumo da obra (sem o desenlace):

Os Livros que Devoraram o Meu Pai, Prémio Maria Rosa Colaço 2009, integrado no Plano Nacional de Leitura desde 2010, do consagrado e multifacetado autor português Afonso Cruz, conta a estranha, mas mágica história da família Bonfim.
A narrativa original desenrola-se ao redor da personagem de Elias Bonfim, um rapaz de doze anos que vive desde sempre com a mãe. O pai, de seu nome Vivaldo Bonfim, era um escriturário aborrecido que levava livros, romances, novelas e ensaios para a repartição de finanças onde estava empregado. Um dia (poucas semanas antes da mulher dar à luz Elias), enquanto fingia trabalhar, perdeu-se na leitura e desapareceu deste mundo.
Elias, que nos conta este episódio na primeira pessoa, decide ir à procura do seu pai através dos livros. Pede permissão à mãe para aceder ao sótão antigo do pai e

percorre clássicos da literatura, desaparecendo no meio da fantasia e reaparecendo no mundo real, nem sempre a horas do jantar. Durante esta aventura, e com ajuda de algumas notas deixadas nos livros pelo seu pai, mergulha no mundo de H. G.Wells e no de Robert Louis Stevenson, defrontando-se e dialogando com personagens de ambos os autores.

Esta foi a primeira obra de Afonso Cruz que tive o prazer de ler e fez com que desbravasse caminho para o universo do autor, que me capta pelo sempre presente carácter imaginativo.
Este livro possui uma linguagem simples e concisa o que proporciona ao leitor uma leitura rápida e fluída.
Ao mesmo tempo que nos conta uma história, é também um poço de sugestões literárias. Elias transporta-nos de tal modo para o mundo dos clássicos da literatura universal que acabamos o livro com a mesma paixão e vontade de explorar esse mundo da literatura.
Para além de nos despertar essa vontade, o autor transmite, sempre com um toque subtil de humor e de beleza, o seu amor pelos livros e a importância destes. Livros nos quais o protagonista pode suportar a perda, encontrar-se a si próprio e fazer novas amizades. Se o leitor quiser enveredar pelo mundo da leitura sem fim, este é sem dúvida o livro por onde começar.

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Vasco Esteves, 8.º C

Firefly jovem num sotão a falar e a olha
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