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Aconteceu - Visitas de estudo

Auto da Barca do Inferno no Castelo de S. Jorge
Carmo Capela

Numa iniciativa enriquecedora, os alunos do 9º ano participaram numa visita de estudo memorável ao Castelo de São Jorge, realizada no dia 16 de janeiro. O foco desta atividade cultural foi a apresentação da peça Auto da Barca do Inferno, escrita por Gil Vicente, uma obra marcante do teatro português. A encenação esteve a cargo da prestigiada Companhia de Teatro Ar de Filmes.

Numa dimensão participativa e envolvente, os jovens conectaram-se ainda mais com a obra estudada em aula, refletindo sobre os temas intemporais explorados, em 1517, por Gil Vicente.

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O cenário majestoso do Castelo de São Jorge serviu de palco para esta experiência teatral, proporcionando um ambiente singular e histórico para a representação da obra. A fusão entre o antigo castelo e a peça do século XVI gerou uma atmosfera única, transportando os alunos para uma viagem no tempo, onde história e cultura se entrelaçaram de forma particular.

Semana da Ciência Viva

EB Moinhos do Restelo

Os alunos do 4º ano A da EB Moinhos do Restelo participaram na “Semana da Ciência Viva” que decorreu de 4 a 8 de março de 2024.

Foram realizadas diversas atividades, tais como atividades laboratoriais (fato espacial, barritas espaciais), atividades de sala de aprendizagem (Rovers em Marte, modelação 3D Egglander), atividades de intervalo (casa inacabada, exploração de exposições, bicicleta voadora) e visita aos jardins envolventes ao Pavilhão.

Decorreu ainda o encontro com o cientista Bruno Soares Gonçalves.

Foi, sem dúvida, uma semana emocionante, pois os alunos puderam vivenciar inúmeras experiências enriquecedoras e divertidas.

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A Escola como mediadora cultural

Visita a Madrid com alunos do 11.º ano

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Maria Alcina Dias

O lugar da escola na sociedade, os papéis que deve ou não desempenhar, tem sido sempre alvo de interrogações. Contemporaneamente, estas tornam-se mais exacerbadas, quiçá pelos vários desafios que sobre ela se perfilam, como a massificação, a multiculturalidade e sobretudo as novas tecnologias. Não sendo o escopo deste pequeno texto esboçar essas questões e muito menos traçar um qualquer cenário de resposta, creio que será lícito afirmar que, seja qual for o desígnio que lhe seja estabelecido, este terá sempre como denominador comum a tarefa de “fazedora de futuro”. Na senda desta afirmação, defendo que a escola deve também chamar a si a função de mediadora cultural, já que a cultura, nos seus vastos espectros, será sempre um sólido contributo para a construção de uma liberdade individual e coletiva, o exercício de uma cidadania mais participativa e responsável, porque mais esclarecida, uma vida vivida num plano mais elevado. Neste sentido, o ensino não pode ser reduzido apenas à aquisição de conhecimento, mas deve também estar aberto a novas experiências que alberguem o imprevisível, a errância como possível forma diferente de aprender, rasgar as fronteiras dos programas para a eles voltar de uma forma mais abrangente e enriquecida. Não alheio a este propósito está a cultura humanista ou, como vulgarmente se chama, as Humanidades, relegadas nos últimos tempos para um lugar subalterno em prol de uma cultura tecnológica, geradora de uma putativa produtividade e eficácia, mas que não responde às perguntas fundamentais da humanidade, nem semeia valores susceptíveis de forjar um mundo mais humano.

Dando expressão ao que acima se mencionou, nos dias 3, 4 e 5 de maio do corrente ano letivo, três turmas do 11º ano efetuaram uma visita de estudo em Madrid, cumprindo o requisito de uma conceção de escola como mediadora cultural, passível de abrir portas para outros mundos e «acrescentar interesses» aos alunos, e não apenas ir ao encontro dos que já possuem. Será um desafio, mas sem ele será difícil transformar.

O itinerário foi diversificado, tentando dar lugar às diferentes áreas de escolaridade dos alunos, mas tendo como tronco comum o reconhecimento das Humanidades como elo de ligação entre os diferentes saberes. Deu-se a conhecer uma grande capital europeia, com o que de essencial tem para oferecer. Entre outros, visitou-se a Catedral de Almudena, para pensar o sentido da transcendência na trajetória da humanidade, reconhecer os sinais e âmbito da arquitetura gótica, a peculiaridade dos seus vitrais e o que representam como manifestação do sagrado no profano. Houve também lugar para visitar dois grandes museus internacionais: o Museu do Prado e o Museu Rainha Sofia. No primeiro, a vista foi particularmente dirigida para a pintura de Goya, Bosch e Vélasquez; no segundo, para a obra de Picasso, Dali e Tapiés. Pretendeu-se, tendo a pintura como escopo, abrir um espaço de reflexão para as questões da guerra, dos direitos humanos, da liberdade, da sociedade de consumo. Foi também efetuada uma vista ao Museu de Ciência e Tecnologia - MUNCYT para integrar a cultura científica através de algumas experiências que os discentes tiveram oportunidade  de realizar.

Uma escola que se pretende aberta ao mundo e ao futuro de que todos somos obreiros…

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Visita ao Comité Olímpico Português

 

Maria Gonçalves

Na segunda-feira, dia 13 de maio, a turma B do 12º ano teve o prazer de visitar o Comité Olímpico de Portugal numa visita de estudo no âmbito de educação física, com o objetivo de aprender mais sobre a participação de Portugal nos Jogos Olímpicos e sobre a forma como estes se realizam.

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Ao entrar no Comité, fomos recebidos pelo Joaquim Videira, esgrimista que participou em 2008 nos Jogos Olímpicos de Pequim e, mais tarde, como voluntário em Tóquio. A primeira parte da visita foi marcada por uma conversa bastante dinâmica sobre temas variados ligados aos Jogos Olímpicos, nomeadamente o objetivo do comité, sendo este valorizar socialmente o desporto, as atividades que se realizam no comité, o dia olímpico, os símbolos e valores dos Jogos Olímpicos. Desta conversa, conseguimos perceber que o Comité Olímpico tem como objetivo mostrar que a importância do desporto e que este tem muito mais do que a própria prática. Ao longo do ano, o Comité prepara a participação de Portugal nos Jogos Olímpicos, realizando também vários outros projetos, nomeadamente visitas de estudo no âmbito da educação olímpica, o arquivo histórico, projetos de igualdade de género, entre outros.Tivemos também a oportunidade de ver um vídeo sobre a história dos Jogos Olímpicos bem como o Juramento, o Hino, os Anéis, o Lema e a Chama Olímpica.

Tivemos ainda, durante toda a visita, a oportunidade de colocar todas as questões sobre estes temas. Em seguida, houve a oportunidade de explorar a entrada do edifício, descobrindo assim as medalhas conquistadas pelos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos bem como os primeiros Jogos Olímpicos em que Portugal participou, tanto de verão como de inverno, as Tochas Olímpicas e as diferentes Mascotes que marcaram cada edição dos Jogos Olímpicos.

Antes de regressar ao auditório, conversámos ainda um pouco sobre os Jogos Olímpicos da Antiguidade e as diferenças entre os Jogos Olímpicos Modernos e os da Antiguidade.

 No final, já de regresso ao auditório, fomos ainda desafiados a testar o que aprendemos durante a visita, com direito a prémio para os três participantes mais atentos.

Visita ao Instituto Superior de Agronomia

As turmas do 10.° ano do curso de Ciências e Tecnologias realizaram, durante toda a  manhã do dia 22 de janeiro de 2024, uma visita de estudo ao ISA - Instituto Superior de Agronomia.

Do plano da visita, fizeram parte os seguintes momentos:

· breve apresentação do ISA (licenciaturas, espaços, alunos e professores);

· conferência subordinada ao tema “Alimentação do Futuro: sustentabilidade”, pela Prof. Doutora Anabela Raymundo, especialista em processos e técnicas de produção de novos alimentos;

· atividades no domínio da Engenharia Alimentar (impressão 3D de alimentos, produtos cárneos híbridos e vegan, preparação de maioneses sustentáveis, micro e macroalgas em novos produtos alimentares);

· atividade “Descobre o Bug” (entomologia; plantas e insetos);

· visita à Pedoteca (solos nacionais e das ex-colónias portuguesas preservados em  monólitos e guardados em coleções de frascos).

No final da visita, todos os alunos receberam uma sacola e uma fita porta-chaves do ISA.

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Visita de estudo ao Convento de Mafra

Leonor Ferreira- 12.º ano

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A visita de estudo ao Convento de Mafra foi uma experiência enriquecedora, que nos proporcionou uma imersão única na história e cultura de Portugal. Ao entrar, fomos transportados para o século XVIII, envoltos na grandiosidade da sua arquitetura, na riqueza das suas bibliotecas e na imponência das suas salas e corredores. Relembrámos um passado emblemático que revela a particularidade da arte portuguesa e como esta influenciou a atualidade.

A visita guiada pelo convento permitiu-nos apreciar os detalhes intrincados das esculturas e a magnificência das capelas e dos altares. Cada espaço narrava um pedaço da história portuguesa, desde a construção do edifício até ao seu papel na vida religiosa e cultural do reino. Uma viagem pelo Barroco italiano que se assemelha a uma música de Bach falada pelo olhar, pela sua delicadeza e complexidade.

O destaque, sem dúvida, foi a biblioteca, uma das mais importantes da Europa, que abriga um acervo vastíssimo de livros raros e manuscritos antigos, encapsulando séculos de conhecimento. Um momento de euforia pelo encanto que o conhecimento pode tomar e pela importância que lhe está inerente. Um espaço que alberga o verdadeiro significado da capacidade de construção e pensamento do ser humano, pela harmonia arquitetónica e intelectual instituída.

A experiência tornou-se ainda mais completa com a visualização do teatro baseado na obra "Memorial do Convento" de José Saramago. A peça trouxe à vida as personagens fascinantes de Baltasar e Blimunda, numa narrativa que entrelaça a história de amor com a construção do próprio convento. A interpretação dos atores, a cenografia e a música criaram um ambiente mágico, permitindo-nos vivenciar a história de forma intensa e emocionante. Proporcionou-nos a vizualização das artes em comunhão, onde o teatro e a arquitetura, presente no cenário, trabalhavam em uníssono. Não só podemos sentir a história escrita por Saramago como ouvi-la e presenciá-la de perto, num ambiente envolvente e numa experiência única no lugar onde esta decorreu.

Em suma, a visita de estudo ao Convento de Mafra, culminada pela exibição teatral, foi uma jornada cultural inesquecível. Esta experiência não só enriqueceu o nosso conhecimento histórico e literário, mas também nos proporcionou momentos de reflexão sobre o passado e o legado cultural que ele nos deixou. Foi, também, uma ponte da nossa imaginação para a realidade, na medida em que pudemos ler a história de Saramago com o olhar e viver uma parte dela. Sentirmo-nos envolvidos, assim, na beleza que é a união da arte literária e musical com a arquitetura edificada e cénica, desafiando e alimentando os nossos cinco sentidos.

 

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